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Contos

9781465565402
pages
Library of Alexandria
Overview
A propriedade literária e artística está garantida em todos os países que aderiram à convenção de Berne— (Em Portugal, pela lei de 18 de março de 1911. No Brasil pela lei n.º 2.577 de 17 de Jan. de 1912.) {VII} A obra dispersa de Eça de Queiroz, desde os seus primeiros folhetins na Revolução de Setembro e na Gazeta de Portugal até à sua assídua colaboração na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, e na Revista Moderna, é muito vasta, muito variada e encerra algumas das mais maravilhosas páginas do grande e saudoso escritor. Os seus editores começam, com a publicação do presente volume, a compilação da obra póstuma e dispersa, recolhendo cuidadosamente êsse riquíssimo espólio, para o salvar, pelo livro, do esquecimento a que o condenariam a dispersão das fôlhas diárias e a sua efémera vida. Mais três volumes serão destinados a coligir as suas correspondências para os jornais brasileiros, conservando-se-lhes como títulos as rúbricas sob que ali eram publicadas: Cartas de Inglaterra, Ecos de Paris e Cartas Familiares; e outros dois encerrarão[2] a sua copiosa vária, onde se misturam impressões de literatura e de arte, artigos sôbre política geral, estudos biográficos,{IX} notas de viagem, ensaios, críticas, polémica, etc. Completará esta série um derradeiro volume com o precioso inédito do S. Cristóvão,[3] tal como o admirável artista o deixou: um esbôço magnífico, um verdadeiro improviso, traçado com largueza numa primeira factura pronta e fluente, onde a sua imaginação e a sua prosa brotam em jorros impetuosos e borbulhantes, em contrário da falsa lenda que fazia de Eça de Queiroz um criador moroso, e um escritor sem espontaneidade